resumo capitulo 2º livro ANA BOCK

Antes de qualquer criação ou realização humana, seja ela uma casa, uma mesa, um livro ou mesmo uma teoria científica , existiram em momento anterior inúmeras indagações, experiências e ideias. Antes de qualquer coisa existiu a História daquele material, produto ou conceito. Buscamos a nossa própria história quando procuramos compreender a construção do nosso mundo pessoal. Recorremos ao nosso passado para entendermos nosso presente ou vislumbrarmos o nosso futuro. Na Psicologia não seria diferente, precisamos recorrer a sua história para capitarmos sua diversidade e sua memória, uma vez que ambas estão ligadas a todos os acontecimentos históricos do conhecimento humano.
A história do pensamento humano teve seu momento grandioso entre os gregos em 700a.C., quando instigados pelo surgimento das pólis, a conquista por novos territórios e a concepção de um conceito de democracia(diferente do nosso modelo democrático de hoje), foram compelidos a buscar soluções práticas para os ramos em crescimento naquele instante. Foi nesse contexto que homens como Platão e Aristóteles destinaram-se a estudar o espírito empreendedor dos gregos, especulando em torno do homem e sua interioridade. E assim surgiu a primeira tentativa de operacionalizar a Psicologia, que etimologicamente significa Psico(psyqué) = alma, e logia(logos) = razão/estudo.
Foi com Sócrates que a Psicologia ganhou mais credibilidade, com a separação do homem com os animais. Sócrates postulava que a principal característica do homem era a razão, o que o permitia sobrepor-se aos instintos. Platão ,discípulo de Sócrates, define uma área, um local para a razão, a cabeça, que segundo ele seria o habitat da alma humana. Já Aristóteles, discípulo de Platão, argumenta que corpo e alma não podem se separar, uma vez que ele compreendia que a psyqué é o princípio ativo da vida, assim os vegetais teriam alma vegetativa, os animais essa alma e a sensitiva e o homem os dois anteriores mais a alma racional.
Com o surgimento