Resumo - as invasões bárbaras

AS INVASÕES BÁRBARAS – RESUMO

As invasões bárbaras foram um dos fatores de aceleração do processo de decadência do Império Romano do Ocidente. Anteriormente, a civilização romana já apresentava alguns sintomas de crise, mas foi a partir do século III que teve de conter o impulso dos bárbaros e imaginar diversas soluções para preservar a sua civilização. Era considerado bárbaro, genericamente, todo aquele que não tinha capacidade de assimilar a língua e os costumes romanos, e que vivia fora de suas fronteiras. Os bárbaros mais próximos eram os germanos, cuja invasão precedeu todas as seguintes. Com uma sociedade de tendência autárquica, os germanos vivem da atividade agropastoril e sua base é a família, organizada sempre de uma forma hierárquica de nascimento: o pai (mund), o qual tem o poder de vida e morte sobre os membros de sua família. A religião era politeísta e adoravam as forças da natureza. O contato entre romanos e bárbaros germanos se deu pacificamente, pois os primeiros perceberam que a conquista da Germânia não lhes traria muitos benefícios. Essa atitude de renúncia deu a liberdade de os bárbaros, que habitavam na fronteira, adentrarem lenta e gradualmente nos territórios do Império. Inicialmente, devido ao colapso da estrutura militar, as constantes guerras civis e a falta de mão-de-obra rural, os imperadores romanos começaram a realizar acordos, através dos quais os bárbaros ganharam o direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira das invasões de outros povos, sendo entregue a eles cargos militares. Com o Império protegido, Roma vai se abrir aos elementos bárbaros e mesmo acolhê-los com o fim de melhor se proteger. Esses primeiros bárbaros incorporados ao mundo romano ficaram conhecidos como ‘federados’. Deste modo, não só neutralizavam os ataques como também lhes era confiado terras para cultivo para que se pudessem estabelecer relações comerciais, as quais puderam ser constatadas através das