RESUMO 1

A escrita desde o seu surgimento tem influenciado a sociedade como um todo, pois quando esta utiliza à escrita, passa a depender da mesma para a propagação, conservação expansão dos seus interesses políticos, administrativos, econômicos e religiosos, ou seja, a escrita modifica toda estrutura humana social e Os Próximos Orientes assim como a África Contemporânea servem de exemplo dessas transformações. Mas as sociedades que não detêm o poder da escrita também poderiam ou não se organizar? A resposta para essa questão é afirmativa, mas para isso seria a necessário um controle social regido pela hierarquia de papéis autoritários onde os mais velhos transfeririam oralmente as leis e regras socais para um grupo mais jovem preservando assim os elementos que serviriam de base para a estruturação grupal; é certo que esse sistema organizacional apresentaria um aspecto frágil e de dependência daqueles que transfeririam os conhecimentos e informações às gerações futuras, colocando em risco a sobrevivência e a existência de determinado grupo social.
A escrita vem impactar e oferecer a sociedade possibilidades de expandir o seu território, melhorar e controlar de modo mais rápido e eficaz sua economia interna e externa, e demais estruturas administrativas e judiciais; cria-se então uma relação de dependência entre a escrita e o estado que se torna mais complexo e burocrático, carecendo assim de material escrito para manter o funcionamento satisfatório da máquina governamental.
Na questão religiosa os ritos e crenças oralmente transmitidos pelos anciões aos mais jovens, passam a ter um sacerdote letrado, capaz de produzir escritos considerados sagrados.
A escrita proporciona também a maior facilidade de comunicação e troca de informações entre governantes e subordinados (mesmo que indireta), independente da distância em que estes se encontrassem um dos outros, possibilita a criação de leis, éditos e tratados que deveriam cumpridos “ao pé da letra” (é claro que pelos