Restruturação da Finanças Internacionais

Análise Crítica
A Reestruturação das Finanças Internacionais
Muitos estão de acordo em que uma reestruturação das finanças internacionais é necessária, porém quando entra-se no agir é que realmente se torna possível visualizar a real grandeza desta questão. Diversos dos principais organismos internacionais tiveram uma longa caminhada entre o surgimento da necessidade até o momento de sua criação.
Diversos impecílios e discordancias surgiriam dentro da própria comitiva organizadora da reestruturação. Como poderia um país com uma economia em ascenssão ter a mesma moeda de uma em recessão? Iriam os grandes aceitar tal reestruturação? Porém, como são as perguntas que movem o mundo, diversas questões devem ser levantadas e analisadas criticamente para que possa ser feito um melhor planejamento.
Acredito que antes de qualquer medida global, uma medida local teria uma resposta mais rápida e muito provavelmente melhor. O problema é que tais medidas somente são tomadas quando a crise aparece, fazendo com que o resultado seja mínimo ou mesmo não o suficiente para conter as consequências da instabilidade financeira.
Com certeza uma medida global vem a calhar. Reestruturar é necessário. Tudo em qualquer segmento necessita de medidas que visam a melhoria do resultado. Se após diversas análises se chegar ao consenso de que um Banco Central Mundial com uma moeda própria irá resolver os efeitos das crises financeiras globais, que seja feito, porém antes de tudo, a principal medida é a reestruturação da política econômica-financeira de cada país juntamente uma considerável redução das dívidas públicas e principalmente assumir uma postura de crescimento como um todo e não somente parcial.
Enquanto isto não ocorrer qualquer esforço para conter os reflexos pode não ter o resultado esperado ou até nenhum. Como dito por John Naisbitt, haja localmente, pensando globalmente.