restauracao de almaga

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3 Preparos Cavitários para Restaurações de Amálgama
3.1 Introdução
Mondellil25, define o preparo cavitário sob o ponto de vista terapêutico, como sendo o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões dos tecidos duros do dente, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as proteja, que seja resistente e que previna a reincidência de cárie.
O primeiro desenho do preparo cavitário foi proposto por Black7 em 1908. Ele definiu diretrizes que ainda são base no ensino e na prática da Dentística , como a classificação e sistematização dos preparos cavitários. Atualmente com a maior preocupação no desenvolvimento de uma Odontologia mais preventiva, com o surgimento da novos materiais restauradores e com a conscientização da importância da preservação de estrutura dental sadia, mudanças nos preparos cavitários têm ocorrido (preparos mais conservadores), tornando-os compatíveis a essas modificações de conceitos.
Healy & Phillips19 em 1949, comprovaram que 56% dos fracassos das restaurações de amálgama eram devido aos preparos cavitários incorretos e 40% à manipulação incorreta do material. Segundo Teixeira35, apesar da disposição atualmente de materiais, instrumentos e equipamentos que podem proporcionar restaurações com comportamento clínico superior, incorrese nos mesmos erros de preparos e manipulação do passado.
Qualquer restauração independente do material utilizado, deveria comportar-se como a estrutura do dente na qual ela é inserida. Como não existe tal material, é imperativo que o profissional tenha em mente, que o preparo cavitário deve ser executado, de maneira a se adequar ao material restaurador utilizado. Teixeira.35 ainda relata que o amálgama, é propenso à fraturas marginais devido sua friabilidade, onde a localização dos limites cavitários (forma de contorno), e a direção de corte das paredes cavitárias (inclinação das paredes verticais) em cavidades que envolvem a face oclusal, são de importância

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