Ressocialização presidio acre
Ressocialização
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA:
O trabalho interno no regime fechado por detentos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde, município de Rio Branco – AC.
3. PROBLEMA:
O trabalho prisional por exigências que lhe são próprias desde sua concepção até os nossos dias, se enquadra perfeitamente no primeiro tipo de organização: qualquer tipo de iniciativa por parte dos apenados é imediatamente tolhida em nome do binômio segurança/disciplina, o que inviabiliza qualquer forma de envolvimento efetivo do apenado com o trabalho.
Dessa maneira, o sistema penitenciário, como instituição total, afirma sua preocupação com a reintegração dos indivíduos à sociedade, mas exerce uma relação única de subordinação; atuando como reificador da instituição, massifica a condição do apenado.
Por outra, a instituição penitenciária utiliza o trabalho prisional como estratégia de ressocialização, mas parece esquecer que uma estratégia focaliza finalidade e ação concreta como forma de se autodefinir como sistema pragmático e não teórico. Ao mesmo tempo, a estratégia está atenta às possibilidades de desenvolvimento e às formas de promovê-lo. E somente uma ação concreta pode promover as transformações no processo de desenvolvimento visando a atingir um objetivo determinado (Gaj, 1990).
Portanto, considerando que o trabalho interno é desenvolvido por um grande número de detentos e que esta atividade pode propiciar o desenvolvimento da maior sociabilidade desses indivíduos, a problemática da pesquisa baseia-se na forma que está sendo posto o trabalho interno por apenados no regime fechado do Complexo Francisco de Oliveira Conde.
4. OBJETIVO GERAL:
O presente estudo tem como objetivo geral a análise do trabalho prisional no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde enquanto prática de ressocialização.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Descrever sobre a legalidade de trabalho no regime fechado;
Realizar um levantamento sobre os trabalhos