ressoanancia magnetica nuclear

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Capítulo 6
6.1 – INTRODUÇÃO A ESPECTROSOCOPIA MAGNÉTICA
Os campos magnéticos removem as degenerescências dos vários níveis ml dentro de um único valor de l.
Os campos magnéticos podem mudar as energias de elétrons que tenham números quânticos ml diferentes.
O termo “espectroscopia magnética” não é apropriado para designar aquilo que vamos descrever.
Embora eletricidade e magnetismo sejam componentes do mesmo fenômeno, essa diferença geralmente é interpretada como sendo a eletricidade com a capacidade de realizar trabalho elétrico, e o magnetismo como uma espécie de campo estático.
Essa distinção pode ser correta do ponto de vista da experiência cotidiana, mas os campos magnéticos afetam estados quânticos nos níveis atômicos e o molecular e, portanto, têm efeito sobre a espectroscopia.
Em espectroscopia magnética, uma amostra é submetida a um campo magnético enquanto é irradiada com radiação eletromagnética. Embora a presença de um campo magnético aparentemente não faça muita diferença, podemos obter muito mais informações sobre os estados quânticos dos átomos ou moléculas constituintes da amostra quando o campo magnético é usado com luz.
Apresentaremos três tipos de espectroscopia que utilizam campos magnéticos,
Zeeman, RSE e RMN.
A espectroscopia magnética é útil em química, em parte devido à facilidade de acessar funções de onda individuais normalmente degeneradas.

Um exame mais detalhado aplicando a dosagem certa da teoria de grupos, mostra que técnicas de espectroscopia magnética podem determinar muita coisa sobre sistemas atômicos e moleculares.
Podemos obter informações estruturais específicas sobre moléculas, por causa da forma como os elétrons e os núcleos interagem uns com os outros.
Tais informações, quando combinadas com informações de outras fontes, como a espectroscopia vibracional, rotacional ou eletrônica, nos dão uma idéia perfeita de como os átomos e as moléculas se parecem.
Tudo isto é baseado na teoria da

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