Responsabilidade Ética PUCPR

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ADMINISTRAÇÃO – 2º PERÍODO - NOTURNO
ALICE APARECIDA DA SILVA /CAROLINE COSTA DE SOUZA/HOSANA RODRIGUES LEONELO/KRISTAL LIMA PEREIRA MACHADO E LARISSA DA ROSA MALAQUIAS.
PROFESSOR: CARLOS RENATO MOITEIRO

ATUAÇÃO PROFISSIONAL E RESPONSABILIDADE ÉTICA

1. Qual o modelo ético, estudado na disciplina, que fundamenta as concepções ético-morais apresentadas no Código de Ética?
2. Quais os elementos do Código que evidenciam tal fundamentação?

Com base na leitura do Código de Ética profissional do CFA, pode-se constatar a presença marcante do modelo ético do Utilitarismo, onde fundamenta as concepções ético-morais. O Utilitarismo teve seu início na Inglaterra, tendo como seus principais autores Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873), e seus argumentos são muito utilizados em processos decisórios. Filosoficamente, pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase: “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar” - (Princípio do bem-estar máximo). Devemos então, agir sempre de modo a atingir a felicidade de todos os seres e não só de uma única pessoa. Bentham expõe o seguinte conceito sobre o Princípio da Utilidade: “Por princípio da utilidade, entendemos o princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada ou rejeitada em função da sua tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar das partes afetadas pela ação. (...) Designamos por utilidade a tendência de alguma coisa em alcançar o bem-estar, o bem, o belo, a felicidade, as vantagens, etc. O conceito de utilidade não deve ser reduzido ao sentido corrente de modo de vida com um fim imediato.” O próprio Bentham disse ter descoberto o "princípio de utilidade" nos escritos de vários pensadores do século XVIII como Joseph Priestley, e Claude-Adrien Helvétius, Cesare Beccaria, e de David Hume. Podem-se citar cinco princípios fundamentais do utilitarismo:
I. Princípio do bem-estar: O objetivo é considerar o bem-estar