Resolução hibbeler - estática 10ªed

3050 palavras 13 páginas
ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA

Livro: ARQUITETURAS NO BRASIL 1900 – 1990
Bruno Segawa
Edusp

Capítulo 3: Modernismo Programático 1917-1932
Capítulo 4: Modernidade Pragmática 1922-1943

São Paulo, na década de 1910, já se gabaritava como a grande metrópole brasileira do século XX. Era um ambiente provinciano, mas a elite urbana espelhava-se nos centros irradiadores de cultura fora do país.

É consensual entre os historiadores, que o marco inicial do movimento moderno no Brasil aconteceu em São Paulo, em dezembro de 1917: a exposição de pinturas de Anita Malfatti. A jovem artista não pretendia deflagrar nenhum movimento, mas a reação negativa, sobretudo a de Monteiro Lobato, provocada pelas suas pinturas sem nenhuma relação com o academicismo e o naturalismo vigentes chamou a atenção de jovens intelectuais que se solidarizavam com a pintora.Poetas, jornalistas e artistas reuniram-se em torno de um debate: o caráter conservador, “passadista” do meio artístico. Articulava-se o primeiro grupo modernista brasileiro.

A causa em questão era a renovação do ambiente cultural em geral. A primeira manifestação do grupo acontece em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de
São Paulo

Periodiza-se como um primeiro momento do modernismo brasileiro os anos
1917-1924: uma fase iconoclasta, em que o modernizador era permeado pela polêmica dos modernistas contra os valores passadistas, acadêmicos. A preocupação era opor-se ao passadismo. Era a busca da atualização estética sem a orientação de correntes específicas.

Uma segunda fase estabelece-se entre 1924 e 1929. Naquele ano, o escritor e jornalista Oswald de Andrade publicava o Manifesto Pau-Brasil, introduzindo uma problemática até então inédita: o nacionalismo. O modernismo passa a adotar como primordial a questão da elaboração de uma cultura nacional: a qualidade da obra de arte não reside mais no seu caráter de renovação formal. Ela deve, antes, refletir o país em que foi criada.

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