Resistência Negra

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Introdução

Esse trabalho enfatiza alguns conceitos e procedimentos essenciais para o estudo da história. Por meio deles, você poderá estabelecer conceitos sobre como os negros resistiam a vários fatos que coronéis e pessoas de classes mais altas praticavam contra eles, nesse trabalho pretendemos falar sobre táticas, diversas formas de resistência que os negros utilizavam naquela época.

Resistência Negra
Com a abolição da escravidão os ex-escravos tiveram de lutar por terra, por autonomia, por respeitos a contratos de trabalho, por salários, por moradia. Além de reivindicar direitos individuais muitos ex-escravos participavam de movimentos coletivos de resistência, que reuniam outros pobres no campo e na cidade.
Nas primeiras décadas do século XX foram criados diversos periódicos editados por negros, que tinham como propósito tanto festejar a abolição quanto denunciar humilhações sofridas por negros e mulatos, além de combater o preconceito racial. Entre esses jornais destacam-se O Baluarte (1903), O Combate (1912), O Menilick (1915), A Rua (1916), O Alfinete (1918) e A Liberdade (1919). As publicações eram vendidas em festas e bailes ou distribuídas gratuitamente, mas muitas tiveram curta sobrevivência, possivelmente por falta de dinheiro para manutenção.
Esses primeiros jornais eram ligados a clubes recreativos, grêmios e associações, como a Associação Protetora dos Brasileiros Pretos e o Grêmio Dramático Recreativo e Literário Elite da Liberdade.
Outras formas de resistência, lazer e aglutinação da população afro-descendente foram os times de futebol. Foram criados na cidade de São Paulo no inicio do século XX, por exemplo, o sul africano, o São Geraldo, o Cravos Vermelhos Club.
Houve ainda formas de resistência relacionadas a movimentos de cultura popular nos grandes centros urbanos, como os grupos de jongo, congada, batuque, Moçambique e outros, que

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