residencia itanhaga

INTRODUÇÃO

O projeto da residência em Itanhangá, cidade litorânea do Rio de Janeiro, usufruiu da particularidade de um terreno de 900m² com a presença marcante de árvores de grande porte e idades significativas. O método criando um micro clima que contribui para a ventilação foi de projetar a casa no terreno com o mínimo de impacto possível nas árvores existentes. A casa na copa das árvores foi organizada de modo a conviver harmoniosamente com a natureza.
O programa foi atendido em dois blocos transversos. O bloco maior, no sentido longitudinal do terreno abriga, no andar superior, (os quartos, sala de estar e escritório) o escritório é separado por um pátio com uma árvore preservada, isolando a área de trabalho trazendo conforto térmico e privacidade contendo uma entrada independente por um passarela/rampa entre a copa das árvores paralela à divisa do terreno. Sob o bloco maior, estão o quarto de hóspedes a antessala para receber as visitas e o quarto de serviço. Seis pilares, apoiam duas grandes vigas (paredes) de concreto, estrutura primária do piso e da cobertura executados em vigas metálicas e lajes pré-fabricadas. O bloco menor, projetado como uma ponte composta por vigas metálicas e laje, interliga o bloco longitudinal e a piscina, proporcionando um terraço elevado com uma vista privilegiada da “Pedra da Gávea”, ícone do Rio de Janeiro. A sombra deste bloco abriga a área de refeições, cozinha e área de serviço, protegidas por grandes esquadrias, que abertas fazem estes ambientes parte do jardim.
As duas vigas de concreto laterais que envolvem o bloco maior são anteparos que protegem a casa do sol e da chuva. A sala elevada, aberta para o exterior por grandes esquadrias recuadas em relação à cobertura, se comunica diretamente com o solário e jardim interno, bem como com a lateral Oeste. As únicas aberturas diretas na empena de concreto para o exterior são as do corredor, onde foram aplicados vidros coloridos (fundos de garrafas) filtrando a