resenhas

INTRODUÇÃO

O papel do Psicólogo tem se difundido nas últimas décadas desde a regulamentação da sua profissão em 1962 pela Lei nº 4119, em 27 de agosto, ampliando significativamente seu reconhecimento ano a ano, isso acontece a partir de uma crescente luta, pois os psicólogos têm somado forças na defesa da categoria com a finalidade da conquista de um espaço no mercado de trabalho reconhecido pelas entidades representantes, “paralelamente, há um desenvolvimento das lutas da sociedade civil por melhores condições de vida, e lá estão os psicólogos ocupando suas entidades e utilizando esses espaços.” Como nos afirma Tanamachi, Souza e Rocha (2000).
Existem várias vertentes que constituem a Psicologia enquanto profissão, a abordagem escolhida para a nossa pesquisa é a Psicologia Escolar (também conhecida como Psicologia Educacional) bem como a atuação do Psicólogo nesta área, e a importância da sua função social para a comunidade.
Para que o leitor compreenda a proposta do trabalho que será apresentado, é importante retroceder na história e conhecer seu principal aporte que é a psicologia histórico-cultural que contém como um dos seus principais pressupostos, advindo do materialismo histórico dialético de Marx, nosso maior representante, a centralidade no trabalho, atividade humana por excelência, no processo de humanização dos homens e na constituição do seu psiquismo.
De acordo com Meira e Facci (2007) “para Marx, por meio do trabalho o homem transforma a natureza e se autoproduz.” Tinha como práxis a união entre a teoria e a prática, ou seja, para transformar o mundo é necessário vincular o pensamento à prática revolucionária.
Portanto, foi com base na abordagem calcada nas considerações das raízes sócio histórica dos fenômenos escolares, que se destacam as determinações históricas e as forças sociais conservadoras que influenciam o quadro atual da Educação no Brasil a partir de então o Psicólogo se inseriu no contexto escolar, bem como era sua atuação