ResenhaDefinições Contemporâneas da Análise do comportamento

Resenha Capítulo 1 Definições Contemporâneas da Análise do comportamento

A Análise do Comportamento é tida como uma orientação teórico-metodológica embasada nas obras de Skinner. Orientação essa que possui vínculos filosóficos e psicológicos. Os analistas comportamentais tratam o comportamento como o objeto de estudo da Psicologia, utilizando-se dele para explicar fenômenos cognitivos, motivacionais e emocionais. O uso do comportamento (por esse entende-se as interações entre o organismo e o meio ambiente) como objeto de estudo acarreta em novidades metodológicas. Skinner em 1938 trás uma dessas mudanças com a inauguração do laboratório experimental, onde situações são criadas e manipuladas para obter o resultado do estudo. Essa maneira de produzir conhecimento traria à Análise do Comportamento o nome de Análise Experimental do Comportamento e levaria à uma limitação das atividades dos analistas. Trabalhos teóricos e filosóficos evidenciam a necessidade de um outro método que não fosse o experimental para a construção da Análise do Comportamento. As práticas e as maneiras de produzir conhecimento dos analistas comportamentais foram se diversificando, e as áreas de interesses e possibilidades se expandindo. A tentativa de definir e caracterizar a Análise do Comportamento leva os analistas ao reflexo das suas próprias escolhas teóricas e filosóficas iniciais. A mudança no título da revista Behaviorism (1973) para Behaviorism and Philosophy (1990) demonstra claramente que as atividades do analista passam a englobar também a reflexão filosófica. A inserção da reflexão do conhecimento como atividade pertencente ao analista gera um problema: A necessidade de se ter uma concepção filosófica ampla o suficiente a ponto de comportar posições diferentes e que ainda assim continuassem abrigadas dentro de uma concepção maior. Leigland trás sua insatisfação em relação à ambiguidade do termo Behaviorismo e em relação ao uso do termo Behaviorismo