Resenha

ALMEIDA, Rosa Maria Martins; GOMES, Cema Cardona. Artigo: Psicopatia em homens e mulheres. Disponível em: < http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/article/view/582/383 >. Acesso em: .
RESENHA

O presente trabalho visa demonstrar as principais características do psicopata, o modo como ele se relaciona com o mundo e as diferenças existentes entre homens e mulheres. Bem como, demonstrar a importância de se diagnosticar um psicopata. Pouco se sabe a respeito das causas da psicopatia, existem evidências que aspectos biológicos, como por exemplo, fatores genéticos, hereditários e lesões corporais estejam relacionados ao transtorno, bem como, aspectos psicológicos e sociais. Desde a infância, fatores biopsicossociais influem na formação da personalidade, e podem ou não determinar o desenvolvimento de uma psicopatia na vida adulta. O desvio de caráter costuma se estruturar na infância e se caracteriza, principalmente, por comportamentos agressivos, que nessa fase são denominados de transtorno de conduta. Apesar de se estruturar na infância, a psicopatia, que consiste num transtorno de personalidade, só pode ser diagnosticada a partir dos dezoito aos de idade, pois até então a personalidade está sendo moldada. A psicopatia consiste num estado mental patológico no qual se verifica desvios de caráter que acarretam comportamentos antissociais. Os transtornos de personalidade não são doenças, mas sim um desenvolvimento psicológico anormal. Os indivíduos acometidos por transtorno de personalidade geralmente são inflexíveis, e possuem uma má percepção do ambiente e de si mesmos. Nesse sentido, a psicopatia corresponde a um fator de risco, pois os psicopatas têm maior facilidade em manipular, mentir, intimidar e controlar as pessoas para alcançar seus objetivos, podendo inclusive cometer atos infracionais e crimes. A psicopatia apresenta semelhanças com o transtorno de personalidade antissocial (TPAS) e com a sociopatia, porém apresenta