resenha

Capítulo 6 - Tema: Modelo do Mecanismo de Escuta ­ "Da forma sonora para o sentido" (Angel Rodríguez)
Explicar o fenômeno da construção do sentido, a linguística, e com base nela a semiologia, fornecem-se o conceito de signo, abordando a construção de sentido a partir da interação entre os conceitos de significante, significado e referente.
Para dar forma sonora para os sentidos pode basear-se nos chamados “signos”, atendo-se somente ao que refere-se ao som, onde há uma associação com o que se mostra e o som produzido pelo que é visualizado.
Para seguir nessa linha de raciocínio, há de se falar em duas vertentes que, de certa forma, são antagônicas: a saussuriana e a peirceana. A primeira mostra que o som precisa ter sentido com algo físico que esteja acontecendo na imagem; já a segunda entende o “signo” como uma forma perceptível escolhida arbitrariamente para ser associada a um sentido determinado.
Sons sonoros motivados são aqueles que quando aparecem num espaço determinado, como buzina de carro, trem, palmas, pássaros, assim que reconhecidas, remete-se a um ente ou a um fenômeno concreto no universo referencial, que é a sua fonte geradora.
Sons sonoros arbitrários podem ser entendidos como formas sonoras que estão associadas a uma escolha arbitrária a uma classe de objetos ou ações do universo referencial, tendo exemplos como as palavras; árvores; sala de aula; caneta; papel; correr; amar; e etc., onde suas características estão no fato de não existir nenhuma razão que explique o porquê cada uma dessas sequencias do som foi associada a um determinado objeto ou ação.
No tocante à linguagem audiovisual, pode-se, por exemplo, criar uma tempestade, unindo-se elementos existentes nela, como a chuva, vento, pingos d’água, etc., e até mesmo usando tal situação para uma melhor impactação na cena proposta ao espectador. A ideia neste contexto é sempre associar o som à imagem e vice-versa.
Por vezes ouve-se um som, mas não se dá importância. Outras vezes