Resenha

“A Menina que Roubava Livros” se passa em pleno período de Segunda Guerra Mundial e retrata a vida de Liesel Meminger, uma jovem garota que utiliza de artimanhas e perspicácia para viver fora de Munique. A prática de roubar livros se torna um meio viável para sobreviver fora desta cidade. Logo cedo ela é doada a uma família de alemães. Sua mãe, comunista, a deixa com medo, sabendo dos reais perigos que ela corre estando junto dela. Liesel Meminger vivendo em uma família de estranhos planeja fugir, mas não executa seu plano e acaba aceitando a nova convivência, aonde ganha ênfase o trama geral do filme. A leitura se fez presente na vida da garota no dia do enterro do seu irmão de 10 anos, um ato de comoção e tragédia para a menina. O coveiro deixa cair um livro do seu bolso, Liesel pega e o pretende guardar como lembrança, mas ela ainda não sabe ler. A jovem garota aprende a ler com seu Pai adotivo e passa a partilhar livros com seus amigos e com um morador (judeu) que vive na clandestinidade em sua casa. Uma diferença literária é que o livro (base para o filme) é narrado pela morte; que antes havia observado a jovem garota por algumas vezes. Em forma de encantamento e leveza a morte conta trechos de um livro encontrado em escombros. Esse livro foi escrito pela mesma, Liesel Meminger. Uma estória tão comovente e fantástica, excêntrica em demasia, mexe com a imaginação do leitor, deixando um risco imenso de críticas abusivas quando em observação do filme e seus protagonistas. Porém, analisando o trabalho de cada ator e atriz, reconhecemos que o sentimento de cada personagem foi transposto com qualidade nivelar. A estória mantém um padrão sentimental em ambas as divisões comunicativas. Abrandando o clima tenso e pesado de guerra, é observável o papel fundamental de alguns personagens, tal qual o jovem Rudy, melhor amigo da garota Liesel. Após algum tempo a garota aprende a amar sua família adotiva. As identificações com a forte personalidade da