Resenha

Marshall Berman (South Bronx, Nova York, 24 de novembro de 1940 – Nova York, 11 de setembro de 2013) foi um escritor e filósofo estadunidense com tendência marxista, onde foi bastante influenciado pelo intelectual e interpretou seus escritos, os levando para suas obras. Também foi professor de Ciência Política do City College of New York e do Graduate Center da City University of New York, onde ensinava Filosofia Política e Urbanismo. Sua obra mais conhecida é “Tudo que é sólido desmancha no ar” cujo título faz referência a uma frase do Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels. Seu principal assunto era a vida no mundo moderno, e todas as consequências e mudanças que essa “nova” vida poderia trazer. O autor lutava por uma nova maneira de interpretar a obra de Marx, criando uma obra para pensadores livres, onde os escritos não eram guiados pelo sistema capitalista. A obra se apresenta em capítulos, sendo capítulo I – “O Fausto de Goethe: A tragédia do desenvolvimento” capítulo II – “Tudo que é sólido desmancha no ar: Marx, Modernismo e Modernização” capítulo III – “Baudelaire: O modernismo nas ruas” capítulo IV – “Petersburgo – O modernismo do subdesenvolvimento. O livro retrata a modernidade sobre diferentes aspectos, onde é criada no tempo e no espaço, onde tudo se torna descartável, trazendo sempre algo novo. Três fases integram a modernidade: A primeira fase vai do início do século XVI até o fim do século XVIII, período em que as pessoas tem pouca ou nenhuma base do que é o mundo moderno. A segunda fase se mostra como uma nova era de mudanças em todos os níveis de vida pessoal, social e política, tendo como marco a Revolução Francesa. E a terceira fase, o século XX, onde tudo de moderno acontece, todos são envolvidos por essa nova onda e então se perde a capacidade de organização, e também as raízes da própria modernidade. Traz consigo a realidade da modernidade, com os avanços tecnológicos e problemas sociais. É o auge da modernidade e