Resenha

Texto: Psicologia Hospitalar: pioneirismo e as pioneiras
Autor: Valdemar Augusto Angerami-Camos

Psicologia Hospitalar. Passado, Presente e Perspectivas

Neste capítulo, é apresentado pelo autor, as principais datas da Psicologia Hospitalar, seu início e evolução.
1954 – Matilde Neder dá início à Psicologia Hospitalar no Brasil, desenvolvendo uma atividade na então Clínica Ortopédica e Traumatológica da USP, hoje, Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Matilde buscou fazer adaptação técnica de seu instrumental teórico, acoplando-o à realidade institucional. O trabalho hospitalar surgiu como um desafio. Houve, então, a criação de modelos teóricos de atendimento, que tinha o objetivo de agilizar esses atendimentos e torná-los mais adequados à realidade institucional. Isto foi a preconização da Psicologia Breve.
1957 – Matilde se transfere para o, então, Instituto Nacional de Reabilitação da USP, hoje, divisão de Reabilitação do Hospital das Clínicas da USP. O conceito de Reabilitação por Matilde, é o seguinte – ação coordenada e contínua de uma equipe de técnicos competentes junto à pessoa portadora e de deficiência física ou mental, com o fim de auxiliá-la a realizar suas potencialidades e objetivos física, social, psíquica e profissionalmente, de modo a alcançar um melhor controle sobre si mesma e sobre o seu ambiente, enfrentando a realidade da vida.
1974 – Belkiss Wilma Romano Lamosa é convidada para organização e implantação do Serviço de Psicologia do Instituto do Coração, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Segundo Belkiss, para cada afecção psicossomática, deveria existir um perfil de personalidade que poderia ser deduzido estaticamente. A ele também é atribuído o mérito de ter descrito um perfil específico do coronariano, que posteriormente conduziu um grande número de autores em busca de uma precisão sobre essa descrição comportamental.
1976 – O curso de graduação em