resenha

No texto “ DESIGNAÇÃO: A ARMA SECRETA, PORÉM INCRIVELMENTE PODEROSA, DA MÍDIA EM CONFLITOS INTERNACIONAIS ” escrito por Kanavillil Rajagopalan, foi escrito em 2003 e publicado em São Paulo: Parábola Editorial vai nos dizer sobre o uso das designações pela mídia. Algumas pessoas podem dizer que seriam apenas “etiquetas” identificadoras, que são utilizadas para evitar as repetições de termos, porém o autor argumenta que o uso das denominações por parte da mídia é uma grande forma de manipulação de opinião, o que nos leva à pensar além da semântica do nome. Ele demonstra, a exemplo das reportagens de conflitos internacionais, que mesmo que a ética da mídia impõe que os meios de comunicação devem trazer as informações de maneira imparcial, ela tende a favorecer mesmo que indiretamente aos seus interesses. Estes interesses são imbutidos por meio de denominações, a fim de demonstrar, ainda que implicitamente, sua subjetividade. No subtítulo “. Nomes: afinal o que há de tão curioso nessas palavras?” o autor, baseado em algumas teorias acadêmicas, argumenta rapidamente sobre a definição dos nomes próprios, inquirindo a validade de modo como é usada hoje em dia. Para ele o ato da nomeação em si atribuiria características ao nome e tais características poderiam torná-lo aplicável a demais objetos. O uso correto dos nomes próprios seria então uma característica exclusiva do objeto que o diferenciasse dos demais. A maneira de como foram são usados nomeações para rotular o nome de Osama Bin Laden, chamando-o “gênio do mal” é um bom exemplo.
Já no subtítulo “2. o discurso jornalístico e a escolha dos termos de designação”, é tratada a forma metódica em que os termos a serem usados de modo favorável aos seus interesses são escolhidos, no entanto também é elucidada a maneira pela qual uma denominação pode ser compreendida de maneira contrária à aguardada e ter efeito contrário.
Por fim, no subtítulo “3. O poder da designação” o autor explica que tal poder de manipulação