Resenha - ética a nicomacos - livro i a iii

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA VIRTUAL

ALUNO: Sergio Pires Junior – UC12412404
CURSO: Licenciatura em Filosofia – 2º Semestre
DISCIPLINA: Oficina de Textos Filosóficos
SISTEMATIZAÇÃO: Ética a Nicômacos – Livro I ao III
PROFESSOR: Rainri Back Dos Santos

INTRODUÇÃO

Na obra “Ética a Nicômacos” de Aristóteles temos, como “motivação inicial”, o estudo das relações humanas através de sua conduta, cuja ciência delineadora é - segundo “O Estagirita” - a ética.
Esse conjunto inicia-se nas ações humanas que transformam a realidade em torno de seus entes, assim como por onde passa a humanidade, cuja finalidade pressupõe-se ser a busca pela felicidade: O sumo bem. Esta felicidade é alcançada através da excelência, da qualidade de tudo aquilo que possa chegar mais próximo da perfeição (Areté).
O caminho traçado em direção a essa excelência e perfeição requer critérios e orientações no agir, tendo como fonte o raciocínio que faz com que o homem busque superar suas falhas de natureza humana, desempenhando suas ações calcadas apenas no que é certo, em todas suas medidas. A essa excelência no agir e no pensar, Aristóteles dá o nome de virtude humana, dividindo-a em virtude moral e intelectual.
Ética a Nicômaco nos traz o pensamento de Aristóteles acerca da Ética como “ciência prática”, em contraposição à ética idealizada por Platão, como “ciência teórica” e nesta sistematização, estudaremos os três primeiros livros de um total de dez que compõem a obra.

LIVRO I

No início do Livro I, Aristóteles interpreta a ação humana como sendo uma categoria de meio e fim, onde as ações e as escolhas têm sempre como finalidade um bem qualquer, porém maior. Toda ação visa algo e, de seus resultados, obtêm-se um valor, ou seja, o fim ao qual tende tal ação.
Considerando a existência de um fim “maior” desejado por si mesmo e direcionado para seu alcance através de ações menores, esse fim último vem a ser o “sumo bem”, pois tudo segue em sua direção.
Considerando a