Resenha P G 1
Ele nos dá exemplos de várias culturas diferentes, como na página 15, onde cita que “o nudismo é uma pratica tolerada em certas praias europeias, enquanto nos países islâmicos, de orientação xiita, as mulheres mal podem mostrar o rosto em público”. Na Grécia, por exemplo, recém-casados acreditam que quebrar pratos na porta de seus novos lares afastava maus espíritos, e isto vem de um antigo costume. Na Índia, encarar as pessoas nas ruas, é considerado uma forma de humilhação e por lá, a vaca é um animal sagrado, enquanto aqui no Brasil nós a criamos para o consumo do leite e de sua carne. A diversidade cultural é complicada de quantificar, mas uma boa indicação é pensar em uma contagem do número de línguas faladas em uma região ou no mundo como um todo.
O autor nos explica que o determinismo biológico não influencia o aprendizado e a origem de determinada cultura, assim também como o determinismo geográfico, que em hipótese, influenciaria a cultura dos povos, apenas por se encontrarem em lugares diferentes e, outrossim, em ambientes diferentes é possível encontrar culturas semelhantes.
Há culturas que alguns trabalhos são destinados às mulheres, mesmo que estes tenham um maior esforço físico, mas em outras, são destinadas aos homens. Como o autor mesmo diz, a divisão de qualquer trabalho é determinada culturalmente e não em função de uma racionalidade biológica. O jeito de agir de cada individuo é consequência do seu aprendizado, um processo de endoculturação.
No terceiro capítulo, o autor nos revela a historicidade de cultura. A definição por Edward Tylor, na página 27, como sendo o “complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes e quaisquer outros hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade” nos dá a ilusão que