Resenha: o globalismo como neobarbárie

Resenha: o globalismo como neobarbárie
“O sentido de uma palavra como globalização ou o comportamento de um ator social em face desse sentido podem variar de um individuo para outro, de uma região do mundo para outra, ou mesmo de um curto período de tempo para outro”. É assim que o autor do texto O globalismo como neobarbárie começa o seu artigo, tentando demonstrar que o termo “Globalização” varia dependendo da circunstância e do período em que o personagem se encontra, e é desse modo que ele mostra no decorrer do texto, dando significações ao fenômeno social e as difundindo, com vista à comunicação e á compreensibilidade.
Hoje, todavia, na era globalista, a mídia entra em cena como como formadora da consciência humana e a globalização é um outro nome para a teledistribuição mundial de um determinado padrão de pessoas, coisas e, principalmente informações. O globalismo é uma realidade problemática, atravessada por movimentos de integração e fragmentação. Implicando tribos e nações, coletividades e nacionalidades, grupos e classes sociais , trabalho e capital, etnias e religiões, sociedade e natureza. Para compreender os movimentos e as tendências da sociedade global, pode ser indispensável compreender como as diversidades e desigualdades atravessam o mundo.
Nesse modelo, as relações de dominação econômica e policas não são únicamente responsáveis pelo subdesenvolvimento de certas regiões mundiais, as causas seriam também endógenas, tendo como explicação a falta de iniciativa e atraso cultural, entre outras. É o que o autor entende que acontece no Brasil, o atraso cultural responde pelo subdesenvolvimento, ao contrário do que acontece com os paises desenvolvidos em que a racionalidade e a competição reinam.
O autor passa ainda por teorias da ecônomia para tentar descrever o que ele chama de mercado, para unificar a globalização com o comportamento humano. Diz ele: “ o homem não age economicamente para salvaguardar seus interesses individuais na posse de bens