Resenha O Cortiço

339 palavras 2 páginas
A desigualde no Cortiço O Cortiço é um romance naturalista dividido em 23 capítulos, publicado em 1890 pelo escritor brasileiro Aluísio Azevedo, que delata a inferioridade dos moradores cariocas dos cortiços diante da burguersia ao lado. Considerado tese, o livro mostra como o comportamento dos personagens é nfluenciado pelo meio, raça e momento histórico ao qual se vive. No Cortiço, João Romão é dono da pedreira, do comércio e da taverna. Tudo o que lhe interessa é a ascensão social, seja por meios lícitos ou ilícitos, pois vê que Miranda, dono do sobrado ao lado, tem prestígios por fazer parte da burgusia. João Romão falsifica uma carta de alforria para Bertoleza e usa as suas econômias para construir e alugar as casas que começam sendo três e acabam aumentando para cem, formando os cortiços. Jerônimo e Piedade vão morar no cortiço. Com as constantes festas feitas nos cortiços, Rita Baiana (mulata sensual), consegue chamar a atenção de Jerônimo que briga com Firmo para ficar com ela. Jerônimo abandona Piedade para morar com Rita, deixando-a à merce do alcolismo. João Romão torna-se um homem fino e culto que deseja casar-se com Zulmira, filha de Miranda. Porém, há um problema: Bertoleza. Romão para livrar-se dela denuncia seu paradeiro e ela caba suicidando-se cortando o ventre com uma faca. Pombinha, moça que espera a primeira menstruação para se casar, seduzida pela prostituta Leónie, abandona a marido e vai viver com a amante, prostituindo-se também. O livro ''O Cortiço'' retrata a desigualdade presente do século XIX que perdura até os dias de hoje no Rio de Janeiro, onde há tanto o predomínio de sobrados quanto o de cortiços, apesar de ter passado 125 anos. Isso mostra que ao invés de avaçar socialmente, o Brasil só tem regredido. A desigualdade tem afetado a vida das pessoas que são influenciadas pelo meio em que vive, trazendo mais violência, infidelidade e ganância, pois sonham em ser ou ter o que não podem, consequentemente,

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