resenha a regra do metodo sociologico
Análise Interpretativa dos três primeiros capítulos da obra: “ As regras do método sociológico”
Emile Durkheim, um francês de família judia que abdicou de seguir o rabinato para se dedicar ao estudo das ciências sociais em si, após formar-se, começou a lecionar ciências sociais e letras na faculdade de letras de Bordeaux, abordando a educação como um fato social. Quando foi para Sorbonne, assumiu a cadeira de ciência da educação dedicando-se inteiramente a problemas de ensino. Dentro da educação moral, psicologia da criança ou história das doutrinas pedagógicas, não há campos que ele não tenha explorado. Tinha um grande desejo de transformar a sociologia em uma ciência de fato propondo regras de observação e investigação para dar a sociologia esse caráter cientifico. Durkheim acreditava que os acontecimentos sociais – como os crimes, os suicídios, a família, a escola, as leis – poderiam ser observados como coisas (objetos), pois assim, seria mais fácil de estudá-los. Então ele propôs algumas das regras que identificam que tipo de fenômeno poderia ser estudado pela Sociologia. A esses fenômenos, que poderiam ser estudados por uma ciência da sociedade, ele denominou fatos sociais. Suas obras mais famosas são A Divisão do Trabalho Social e O Suicídio.
No desenrolar de sua obra “As regras do método sociológico”, Durkheim objetiva estabelecer para a sociologia um método e a delimitação de um objeto de estudo, condições indispensáveis ao estabelecimento de legitimidade de qualquer ciência. Para Durkheim, o indivíduo - visto de maneira isolada - não pode ser considerado objeto ideal para o estudo da Sociologia, sendo, portanto, um elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “fato social”. O que realmente interessa à vertente durkheimiana é o enfoque no indivíduo inserido no contexto de uma realidade social objetiva que, encontrando-se acima dele em termos