Resenha a língua de eulália
Marcos Bagno – faz com que as pessoas repensem a forma de exclusão social por meio da Linguagem.
Karina Capelo Teles e Marta Rejane A Língua de Eulália, procura mostrar que o uso de uma linguagem “diferente”, nem sempre pode ser considerado um “erro de português”. Não podemos ter preconceito com o modo estranho das pessoas falarem, pois pode ser explicado, por algumas, ciências com a linguística, a história, a sociologia e a psicologia. Marcos Bagno é autor de A Língua de Eulália, da Editora Contexto, 215 páginas, 40 reais, décima quinta edição, o seu primeiro livro no campo de educação linguística. A obra vendeu mais de cem mil de cópias devido a sua militância contra a forma de exclusão social por meio da linguagem e a favor da valorização de todos os múltiplos modos de falar. Embora, Marcos Bagno não seja o único a escrever sobre linguística, uma vez que o autor Ataliba Castilho, atualmente é o nome mais importante nos estudos do português do Brasil, o livro A Língua de Eulália, explica de forma bastante agradável o universo da língua portuguesa. Embora a nossa tradição educacional negue a existência de uma diversidade dentro do universo da língua portuguesa, e não aceite que a norma padrão é uma das muitas variedades possíveis no uso do português. A língua portuguesa está em constante modificações e recebe, a todo momento, a influência de palavras pertencentes a outros idiomas, principalmente dos imigrantes que chegam a todo momento no país. Desvendando a sociolinguística de maneira especial, o autor se preocupa em transmitir através desta obra, que por mais estranhas que possam parecer certas pronuncias, por mais incompatíveis que sejam com o português padrão que aprendemos na escola, cada uma dessas palavras tem origem perfeitamente explicável dentro da língua portuguesa. O livro, na verdade, reafirma e avalia as diferentes formas de comunicação sociolinguística que estuda as relações entre fenômenos linguísticos e