Resenha "A Invenção da Cultura": Introdução e A Presunção da Cultura

699 palavras 3 páginas
Resenha
WAGNER, Roy. “Introdução” e “A Presunção da Cultura”. In: A Invenção da Cultura. São Paulo, Cosac Naify, 2010 (1975), p. 13 – 24; 27 – 48.
Roy Wagner em a Invenção da Cultura mexe com conflitos dentro da antropologia e escolhe um novo terreno a ser abordado, trazendo um novo ponto de vista. O livro trata das implicações da relativização, pois muitos antropólogos tentam ocultar as contradições entre culturas ao invés de compreendê-las. O livro A Invenção da Cultura está segundo o autor, no campo intermediário entre suas obras sobre obviação e metáfora.
O autor inicia o primeiro capítulo falando do objetivo da Antropologia que é estudar o homem, ou seja, o fenômeno do homem como um todo, sendo assim trata-se do estudo da cultura. As diferentes culturas caracterizam diferentes variedades do gênero humano e é na cultura que se pode encontrar tanto a diversidade como as particularidades do homem. Entretanto, o antropólogo sendo participante de um meio e de uma cultura específica é também objeto de seu estudo, é inevitável que este utilize sua própria cultura para estudar culturas diversas. O antropólogo deve utilizar da objetividade relativa em detrimento da objetividade absoluta, tendo em vista que a segunda torna os pesquisador parecido ao nativo, afinal ambos são pertencentes de uma cultura e não se pode renunciar a isto.
A imparcialidade do pesquisador é exigida, porém, ela é impossível, o que este precisa é procurar em sua cultura aspectos que o façam entender as limitações que o impedem de realizar a compreensão. A objetividade relativa entende que todo antropólogo pertence a uma cultura específica e é interessante observar às relações que se dão através disso, o observador vê a sociedade através de seus próprios significados, assim aprende novos significados e depois transmite suas observações a sua cultura.
O antropólogo em pesquisa de campo torna-se o elo entre duas formas de cultura, sendo possível encontrar na cultura do outro uma nova forma

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