resenha a imagem da cidade

Resenha do livro
MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES
Jane Jacobs
São Paulo, Martins Fontes, 2013.
Tradução: Carlos S. Mendes Rosa
Autora:
Fevereiro 2014

O livro analisa a discussão entre dois lados de planejamento urbano, de um lado, a preservação de centros históricos com desenvolvimento estacionado, e, de outro, a necessidade de transformação de centros para possíveis moradias, inviabilizadas pelo valor excessivo como resultado de revalorização das áreas.
O mesmo constitui diversidade de planejamentos urbanos, os quais separam e excluem; níveis sociais, raças, edificações, contradizendo o bem estar da população.
Segundo Jane Jacobs, o urbanismo atual é considerado ortodoxo, além de destruir espaços monumentais, completamente padronizados, com ausência de vida, usuários, etc. A autora também dá ênfase à questão da segurança urbanística, situada na Parte I do livro, a qual segundo seu ponto de vista, a mais eficiente seria a ininterrupção de usuários e pequenos comércios existentes nas ruas, não só evidenciando a polícia como garantia de segurança às ruas, bairros, cidades, como também desenvolvendo a inclusão social entre os moradores, a quem possam recorrer em casos de furtos, violência, recados, encomendas, e, consequentemente, impulsionando conhecimento e relacionamento entre vizinhos, comerciantes, aumentando o fluxo e permanência de pessoas, apresentando maior vitalidade e segurança.
O espaço fundamental onde essa diversidade e intensidade de usos ocorre é nas ruas e calçadas, as quais deveriam ser largas, tornando-se mais importantes do que parques, e áreas livres, exageradamente consideradas importantes, pois ao contrário da idéia de encontros, tornam-se pontos frequentes de violência, conforme se consiste o urbanismo ortodoxo.
A autora cita no livro três urbanistas, os quais ela considera ortodoxos em relação a planejamento e desenhos da arquitetura moderna, entre eles;
1- Ebenezer Howard, autor da proposta da Cidade Jardim, em 1898: um