RESENHA A constru o do sentido no texto coesão e coerencia de Ingedore Villa a Koch

465 palavras 2 páginas
Resenha do texto: A construção do sentido no texto: coesão e coerência, de Ingedore Villaça Koch
Koch avalia que coesão e coerência são mais do que apenas propriedades fundamentais de um texto, estas cumprem, na verdade, um papel decisivo para a construção de sentidos a partir dele e também destaca a importância desses elementos para a produção de significados.
No início do capitulo a autora enfatiza que, apesar da dificuldade de estabelecer uma distinção clara entre coesão e coerência, trata-se de fenômenos amplamente diferentes. Em seguida, ao falar da coesão textual, ela exibe a definição desse termo segundo Marcushi e afirma que esse fato ocorre em duas modalidades: remissão e sequenciação. Ao determinar a coerência, Koch reforça a relevância dos aspectos exteriores ao texto e da interação dos interlocutores para produção desse efeito, pois afirma que a coerência deve ser construída a partir do texto. Quando fala das zonas de intersecção, a autora corroba a necessidade de efetuar cálculos dos possíveis sentidos expressos pelos elementos presentes no texto.
Enquanto isso, Halliday e Hassan definem coesão como um conceito semântico relacionado às relações de significados que estão dentro de um texto. Para eles, a coesão se decompõe em coesão gramatical e a coesão lexical, sendo a primeira representada parcialmente através da gramática e a segunda parcialmente através do vocabulário. A coesão é para esses autores uma relação semântica entre um elemento no texto e outro elemento que é crucial para sua interpretação. Entretanto, para que um texto seja aceito, é necessário mais do que a presença de relações semânticas entre os elementos textuais, ele precisa de certo grau de coerência que por sua vez depende de vários fatores interpessoais. Para Halliday & Hassan, um texto é retirado através de um discurso que é coerente em relação ao contexto de situação, portanto consistente em registro, e é coerente em relação a ele mesmo, ou seja, coeso.
Conclui-se então, que

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