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De onde vem o certo e o errado?

Em seu texto De onde vem o certo e o errado, que faz parte do livro Os arquivos filosóficos, o autor Stephen Law levanta discussões que envolvem as questões morais vivenciadas pelo homem, da mesma forma que apresenta reflexões referentes à origem do certo e o errado. O autor também desenvolve diversas teorias sobre a moralidade e como ela surgiu na sociedade, se tornando fator indispensável nas relações sociais harmônicas.
Segundo Law “quando falamos de moralidade – do certo e do errado -, estamos falando do modo pelo qual deveríamos viver a vida” (p. 147), se trata da forma de agir, de fazer a coisa certa, e não apenas ao que não se deve fazer. É evidenciado no texto que a moralidade é, na maioria das vezes, confundida com a lei, porém elas nem sempre se relacionam. Muitas vezes o que é considerado moralmente errado não é identificado como crime e, dessa forma, também ocorre o contrário. Nesse caso, há uma reflexão sobre o ato de matar “em geral, matar é errado. Existem exceções” (p. 150), a exceção apresentada é o ato de matar por legítima defesa. Dessa maneira, o autor conclui que também há exceções para os outros princípios morais.
A temática principal do texto, e que influenciou o título do mesmo, inicia-se com a apresentação das teorias da origem da moralidade. A primeira resposta para a questão é que a moralidade vem de nós, “nossa descrição de algumas coisas como ‘certas’ e outras como ‘erradas’ só reflete o que sentimos ou pensamos sobre elas” (p. 150), ou seja, baseia-se no que as pessoas aprovam ou desaprovam. A outra é que a moralidade vem de Deus e é ele que estabelece o que está certo e o que está errado. A última resposta é que as coisas são certas ou erradas de qualquer jeito, independente de como pensamos ou sentimos sobre elas.
Da mesma forma que as teorias são demonstradas, surgem problemas relacionados à veracidade das mesmas. Law inicia citando um exemplo “a moralidade não pode vir de nós porque não