resenha sobre o tratado teológico-político de Barauch Espinosa

685 palavras 3 páginas
Universidade Federal Fluminense
Resenha de Política II : Tratado Teológico-Político de Baruch Espinosa
Aluno : Paulo Rocha Bastos

Espinosa começa seu texto nos dando a afirmação de que somos criatura prontas a acreditar naquilo que for preciso, e de aceitar todo e qualquer conselho que possa nos tirar de uma situação de perigo quando nosso ego está baixo. Apesar disso, quando estamos com o ego inflado e prontos para encarar o perigo, nos enchemos de orgulho e presunção e não aceitamos tão facilmente tais conselhos. As situações que enfrentamos no dia-a-dia, são vistas por nós com olhares supersticiosos, e acabamos por nos lembrar de coisas certas e erradas que fizemos, a fim de tentar obter uma ótica positiva ou negativa da situação. A superstição para nós, sempre cegará a razão,pois aquilo que a origina é o medo e como é conhecido por todos,o medo nos impede de ter raciocínio corretos. Todos temos sentimentos que não provem da razão, como o ódio e a esperança,estes sentimentos são as origens da superstição, logo todo estariam sujeitos a um tipo de superstição.
Uma pessoa que percebe este tipo de fato, pode utilizá-lo para fins de se erguer como governante dos demais, pois de acordo com o autor, nada seria melhor para um governante do que o uso da superstição. Tal uso é muito substancial, pois quando estamos preocupados com algum destes sentimentos, não conseguimos nos preocupar com duvidar e questionar ordens, apenas a seguimos e voltamos a nos preocupar com os nossos sentimentos. Um governante terá que saber manusear com eficácia a superstição, pois numa república, o uso irrestrito da mesma é completamente prejudicial ao governante, pois o conceito de liberdade é o conceito mais bem defendido entre aqueles que na república residem, então quando o governante tentar cercear o livre discernimento de cada cidadão, este se verá ultrajado pelo governante. A liberdade então, não pode ser retirada da república sem causa um reestruturação da mesma, ou sem

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