Resenha Sobre O Texto

Resenha sobre o texto “O processo de escolarização da educação física no Brasil: Reflexões a partir do Imperial Collegio de Pedro Segundo (1841-1881).” de Carlos Fernando Ferreira da Cunha Junior.

Este texto fala sobre a história da Ed. Física no Brasil, relatando fatos sobre o Colégio Pedro II entre 1841 e 1881.
Guilherme Luiz de Taube, ex-capitão do exercito imperial foi o primeiro mestre de Gymnastica do Colégio Pedro II, no ano de 1841. Aceito pelo Reitor Joaquim Caetano da Silva, sob as condições de receber quatrocentos mil réis anuais – valor abaixo dos professores e mestres do colégio Pedro II, trabalhando seis dias por semana e não receber o título de professor e sim mestre, Taube deixou o Colégio Pedro II dois anos depois.
Somente em 1846, outro mestre foi contratado, tratava-se de Frederico Hope, ex-militar do exército espanhol, que entrou em divergência sobre os vencimentos e a carga horária, pois trabalhando em colégios particulares a carga horária era menor e os vencimentos mais vantajosos, com isso ele passou a faltar e foi demitido. Em novembro de 1848, Hope foi recontratado, mas mesmo trabalhando três dias por semana, como queria, ainda era mais vantajoso trabalhar em colégios particulares, por isso ele foi novamente demitido, sendo contratado em seu lugar Antônio Francisco da Gama.
A partir de 1857, com a criação do Internato do Colégio Pedro II, uma espécie de chácara fora do centro da cidade com espaços e condições para várias atividades, houve mudanças como tornar facultativo a prática dos exercícios gymnasticos.
Por motivos de saúde, Antônio Francisco da Gama ausentou-se do colégio e indicou Pedro Guilherme Meyer, alferes do Exercito Imperial Brasileiro. Meyer desenvolveu um trabalho mais abrangente no Colégio Pedro II.
Apesar do Colégio Pedro II ter se tornado uma referencia, tendo influenciado vários estabelecimentos sobre a educação física no país, fica claro através da leitura que desde aquela época a educação física sofre uma