Resenha sobre o filme Caminhando com o Homem das Cavernas, da BBC.

Resenha sobre o filme Caminhando com o Homem das Cavernas, da BBC.

O documentário tem o objetivo de explicar de forma fácil e acessível, toda a longa trajetória de desenvolvimento dos hominídeos, até chegarem aos dias de hoje. Mostrando de forma simples as diferenças entre as espécies e suas semelhanças com os homens atuais, fazendo pela linha do tempo uma viagem pelo passado para que possamos conhecer nossos ancestrais e entendermos de onde viemos. Em um primeiro momento, há milhões de anos atrás, viveram os Australopitecus afarensis, sendo eles não os mais velhos existentes, mas os mais velhos de que se tem certo conhecimento sobre. Em 1974, na Etiópia, foi encontrado um crânio, ao qual deram o nome de Lucy, a partir dessa descoberta, muito pode se entendido sobre essa espécie, a qual Lucy fez parte. E é a partir de Lucy, nossa protagonista no documentário, que explicam sobre os Australopitecus. Viveram em uma época em que a crosta terrestre vivia em mudanças constantes, e, portanto toda a vida na terra, mudando o clima e a vegetação, ou seja, todo o hábitat. E isso se nota não apenas nessa parte do documentário, mas em inúmeros outros, que a capacidade de se adaptar as mudanças ocorridas que dita quem sobreviverá e quais características serão passadas de gerações para gerações. Essa espécie já andava, e, portanto tinha mais facilidade de locomoção, mais agilidade e mais capacidade de avistar o alimento, porém, por estar em pé, também era avistada por seu predador, tendo, portanto, pouca segurança. Muitos anos depois do aparecimento do Australopitecus, outras espécies surgiram, o boisei e o homo habilis. Ambos, apesar de terem vivido na mesma época, possuem muitas diferenças, porém em um ponto se assemelhavam, eram de uma variedade de macacos eretos. O mistério fica na pergunta: de qual deles nós descendemos? A resposta será dada ao longo da explicação sobre o filme. A diferença entre as duas espécies começa principalmente pela comida, por