Resenha sobre os cinco primeiros capítulos do livro: Português para convencer: comunicação e persusão no Direito de MORENO; MARTINS

1188 palavras 5 páginas
É fato que a linguagem é essencial para todos os seres humanos, pois é com ela que nos comunicamos, expressamos e defendemos as nossas vontades. Evidentemente, uma boa escrita é pré-requisito necessário em qualquer profissão, em algumas mais, em outras, menos, por exemplo, para a Engenharia, os números e cálculos são essenciais, assim como na Economia e na Administração. Já para a Medicina e para o Direito, a linguagem é fundamental, cada uma com suas particularidades e características próprias. Especialmente no Direito, o bom entendimento da língua é de suma importância, uma vez que ele se baseia na comunicação entre as partes, e delas com o juíz, baseia-se também em leis escritas, em petições, procurações, liminares, sentenças, etc. É sobre este tema que discorre o professor Claúdio Moreno e o desembargador Túlio Martins no livro “Português para convencer: comunicação e persuasão”.
Em um texto claro e auto-explicativo, os autores realçam a importância da comunicação na vida jurídica; os atuantes da área do Direito tem a obrigação de escrever bem, porém, não é isso que se vê por ai. Os advogados acreditam na tendência de ter que escrever bonito, com palavras difíceis e luxuosas, formando frases incoerentes e sem sentido, transformando seus textos em pedaços de papéis ilegíveis.
No primeiro capítulo do livro, esta situação é abordada na análise de um caso concreto, onde uma mesma petição é escrita de três formas diferentes: a primeira com um estilo superado e pretencioso, onde há, nitidamente, falta de clareza e excesso do temido juridiquês; no segundo modelo usa-se um estilo moderno, porém ainda pretencioso, e por fim, temos um exemplo de como devemos escrever, de forma coesa, simples, porém sem abandonar os termos jurídicos necessários.
Dando sequência ao livro, nos deparamos com a seguinte frase: “na guerra judicial, o campo de batalha é o processo e as armas são a linguagem e seus inúmeros recursos.”, ou seja, mais uma vez os autores destacam a relevância

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