Resenha "sicko"

RESENHA CRÍTICA

SICKO – S.O.S. Saúde, documentário, duração: 01 h 53 min. País EUA, distribuidora: Lusomundo, realização: Michael Moore, interprétes: Michael Moore,George Bush e Reggie Cervantes, ano: 2007.

Adson Tales¹
George Gonçalves¹
¹Bacharelado Interdisciplinar em Saúde UPP-V, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

“Sicko - S.O.S. Saúde” é um documentário, lançado em 2007 nos Estados Unidos (EUA), produzido pelo renomado cineasta Michael Moore. Neste trabalho, o autor descreve um painel do deficiente sistema de saúde americano com diferentes modelos de assistência à saúde de países como: Canadá, França, Inglaterra e Cuba, tornando clara a discrepância entre o modelo utilizado nesses países e o dos EUA, fortemente criticado no filme.
O filme mostra um cenário onde 50 milhões americanos, como Adam, Rick, Larry, Donna e Frank, retratados no documentário, que não possuíam plano de saúde devido à falta de condições em manter o pagamento dos serviços e tratamentos disponibilizados nas redes de saúde dos planos. Veem-se diferentes situações em que as pessoas necessitavam de algum tipo de assistência à saúde, como serviços de emergência, acesso a medicamentos e tratamentos específicos e não conseguiam, devido às altas taxas cobradas pelos planos. Quando conseguiam, recebiam contas com valores absurdos referentes aos serviços que utilizaram.
No documentário, fica claro o panorama existente nos EUA, no qual os planos de saúde estabelecem um limite de gastos anual e também podem se recusar a fazer seguro para pacientes com histórico de doença crônica ou pré-existente, as pessoas são “escolhidas” pelos planos, impedindo que os americanos que portassem tais doenças, não tenham acesso aos serviços.
Com isso, torna-se perceptível o objetivo dos planos de saúde americanos em multiplicar seus ganhos, fazendo de tudo para que as pessoas não se encaixassem no perfil sugerido. Diante disto, e de outras revelações, como a