Resenha livro: deus é matemático?-mário lívio

1825 palavras 8 páginas
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP FACULDADE DE EDUCAÇÃO EDM0427-METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA I PROF. NILSON JOSÉ MACHADO JUNHO/2011

FÁBIO ALVES DOS SANTOS Nº USP - 5124612

RESUMO DE LEITURA DO LIVRO: DEUS É MATEMÁTICO? AUTOR:MÁRIO LÍVIO

JUNHO/2011

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Deus é matemático?
"Oh Deus, espero que não!". Essa foi a reação de um aluno, quando Livio fez a pergunta do título em uma palestra, e é uma reação que provavelmente várias pessoas tem ao se deparar com o título, em uma prateleira da livraria. Mas apesar de seu título assustador, o apelo do livro não poderia ser mais amplo. Tudo que é necessário para aproveitar a leitura é a capacidade de maravilhar-se com os mistérios da natureza e as tentativas da humanidade em compreendê-las. Esta é a "matemática popular", ou melhor, "filosofia popular", no verdadeiro sentido da palavra. A questão de “Deus é matemático?” refere-se aos poderes aparentemente onipotentes da matemática, na tentativa de descrever o mundo em que vivemos - a sua "inexplicável efetividade", para usar uma expressão cunhada pelo Prêmio Nobel de Física, Eugene Wigner em 1960. Evidência disso é a onipotência da matemática em toda a parte. As leis da física, os movimentos do mercado de ações (embora possa ser difícil de acreditar), a forma como nosso cérebro funciona, até mesmo eventos ao acaso: tudo pode ser descrito na linguagem da matemática. Além do mais, a matemática necessária para resolver um problema particular, por exemplo, para descrever a natureza das partículas subatômicas, tem sido desenvolvido por décadas, ou mesmo séculos, antes mesmo que o problema surgisse. Através dos tempos, a matemática vêm se ajustando aos acontecimentos de forma perfeita. Assim, a matemática se entrelaça na fábrica da natureza, independente da mente humana, para que aos poucos nós possamos descobrí-la. Ou será que ela é uma invenção humana? Se o for, então porque é que se aplica a todos os fenômenos físicos? Estas questões não são novas. Foi,

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