Resenha geoinformação em urbanismo: cidade real x cidade virtual

Um grande desafio que foi sendo conquistado ao longo dos anos, foi entender que era necessário aceitar como campo de atuação, o planejamento da realidade urbana. Sendo que, para planeja-la se utilizaram de planos, mapas, maquetes e modelos. Gerando então uma elaboração continua durante alguns anos, conquistando aceitamento das pessoas em relação ao planejamento das cidades.
Como sabe-se, ao longo dos anos houveram muitas invenções. Uma em especial favoreceu, na época, a utilização de métodos quantitativos a fim de proporcionar suporte ao planejamento das cidades americanas em relação ao transporte. Essa invenção se deu por volta do final dos anos 50 e inicio dos anos 60. Com essa nova ferramenta, foi possível trabalhar de forma mais organizada em relação ao desenvolvimento territorial.
Porém, como toda invenção que surge, sempre existe alguns aspectos a serem melhorados. Com os PCs não foi diferente. Para que fosse possível continuar com essa ferramenta, gerando uma maior confiabilidade de dados, com maior precisão, era necessário algum programa mais adequado.
Assim, como os avanços naturais das questões da computação – mais especifico a computação gráfica – teve-se a criação no final dos anos 80, dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG), para suprir a necessidade da visualização espacial.
Este sistema veio para ajudar na questão dos planejamentos urbanos, utilizando de softwares para realizar a leitura de mapas de diferentes escalas, reconhecer a realidade, criação da realidade no meio virtual, para que estão fosse possível passar uma ideia mais referente a real situação de como estava estruturada a organização territorial das cidades.
Novamente, como toda criação necessita de melhorias, os SIGs daquela época, são muito diferentes dos atuais. Suas ações eram restritas (abordavam questões mais ambientais, em escala regional). Hoje, com tantos satélites monitorando a Terra, se tem suas ações com mais recursos (escalas urbanas), o que facilita o