resenha filme a morte ao rei

FACULDADE ILHEUS – CESUPI
CURSO DE DIREITO
TEORIA GERAL DO ESTADO
PROF. JOILSON VASCONCELOS
04 MARÇO. 2014

MONICA RIBEIRO RUTE ALVES

SANTOS, Marcelo F. de Oliveira Figueiredo. Teoria Geral do Estado. 2ª edição, São Paulo: Atlas, 2001.

Morte ao rei. Direção: Mike Barker. Produção: Paul Webster, Jeremy Thomas, Christopher Petzel, Kevin Loader.São Paulo: Flashstar Home Video, 2002.

O presente trabalho visa compreender a estrutura social inglesa e as transformações do século XVII, a ideia medieval de Estado, o poder político, herdeiro da polis, apresentava-se concentrado nos impérios e nas estruturas feudais, o costume que era a sabedoria transmitida, a fonte de direito primordial, e com o passar dos tempos, a supremacia da lei e a supremacia da comunidade foram sedimentando a limitação do poder real, o que será exemplificado a partir da obra cinematográfica Morte ao Rei. Nem todos estavam satisfeitos com as mudanças que ocorriam no regime inglês e o filme retrata as dificuldades enfrentadas em qualquer tipo de mudança. Os personagens de Thomas Fairfax e Oliver Cromwell são o eixo central da trama. O general Fairfax representa a ligação entre a velha nobreza e a nova nobreza inglesa. Ele é o general do exército parlamentar e está intimamente ligado ao grupo que luta por transformações no poder através da queda do então rei Carlos I. Ao longo do filme, observamos a utilização de símbolos como forma de reforçar as diferenças entre nobres e plebeus. Ao visitar seu marido no campo de batalha, Anne Fairfax demonstra o significado dos cabelos longos (masculinos), ligando-os diretamente aos costumes aristocráticos conservadores. Anne revela que os cabelos curtos eram uma forma de protesto dos