Resenha FEIJOO A Fala E Interven Es

Resenha: FEIJOÓ, A. M. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta fenomenológico-existencial. 1ª ed. São Paulo: Vetor, 2000 (Cap.4: Metodologia, p. 130 - 169).

Nesta continuação do capítulo mesmo capítulo discutido em sala na semana anterior, sobre a pesquisa feita sobre as falas tanto de pacientes quanto de terapeutas na psicoterapia. Trata-se esta parte do capítulo, da questão da fala do terapeuta e apontamentos mais comuns encontrados e categorizados nesta análise, caracterização tanto de algumas falas e suas nomenclaturas. A autora, mais especificamente, fala sobre como, a partir da investigação fenomenológica, serão descritas as unidades de significados. Referente à fala do terapeuta, que de acordo com a autora, “buscará ampliar no cliente a o clamor de sua consciência, com relação à sua liberdade” (p. 130) e condenado à consequência. Sempre pelo processo de escuta e de acolhimento, há espaço propício para tais desvelamentos. A pesquisa neste momento visava observar o psicoterapeuta praticando a exploração hermenêutica natural, “buscando sentido do que se mostra” (p. 131). A autora grifa que buscar conhecer o cotidiano do paciente, além de oferecer informações de como são suas relações a partir da ótica do próprio paciente, permite também maior conhecimento sobre como este significa e dá sentido aos eventos cotidianos, mas também aumenta o vínculo, pois mostra ao paciente que o terapeuta se interessa or saber mais sobre sua vida.
Foram, como esclarecido acima, categorizadas algumas experiências e falas dos psicoterapeutas, que seguem:

A) Exemplificadora - o psicoterapeuta pede que o relato seja refeito, mas em outras situações;
B) Exploradora do cotidiano – por meio de relatos cotidianos, identifica fatos desencadeadores de tal sentimento ou afetações.
C) Inquisitiva – Perguntas sobre o fato, as intensões, os sentidos e os sentimentos sobre o que é narrado.
D) Clarificadora da emoção – Juntamente ao relato, demonstra emoção e o psicoterapeuta