Resenha Eichmann Em Jerusal M

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Eichmann em Jerusalém

Adolf Eichmann, filho de Karl Adolf Eichmann, aquele homem dentro da cabine de vidro construída para sua proteção, altura mediana, magro, meia-idade,quase calvo, dentes tortos e olhos míopes. Durante todo o julgamento tenta desesperadamente e quase sempre consegue manter autocontrole, apesar de seu tique nervoso que lhe retorce a boca provavelmente desde muito antes do começo deste julgamento.
Após a segunda guerra mundial em 1945, com a derrota dos nazistas, Adolf Eichmann foi capturado e preso pelas tropas americanas, sendo acusado de ter cometido vários crimes. Eichmann nascido em 19 de março de 1906 na cidade de Soligen, Alemanha. Em 1932 Eichmann volta para Alemanha, desempregado, ele recebe um convite de um amigo, o advogado Ernst Kaltenbrunner, para filiar-se ao partido nazista. Antes de filiar-se ao partido nazista estava a ponto de ingressar na loja maçônica, porém o trabalho não foi adiante. Em 1938 Eichmann se tornou chefe do centro de emigração dos judeus austríacos, ele tinha como função a imigração forçada, independente da vontade ou cidadanias, os judeus foram obrigados a emigrar. Einchmann era muito bom no trabalho de imigrações forçadas, sabia muito bem negociar e organizar, em oito meses conseguiu deportar 45 mil judeus. Considerado um bom cidadão pelo regime nazista, Einchmann cumpria as leis e obedecia as ordens que eram lhe ordenadas. Ele disse em seu julgamento que nunca matou alguém ou deu ordem para que matassem, apenas obedeceu o que lhe foi imposto. Sua vida foi avaliada por alguns psiquiatras que chegaram a conclusão de que era uma pessoa normal, que não tinha um perfil criminal, tinha uma vida social normal e ótimo relacionamento familiar.
Após a sua captura pelas tropas americanas, Eichmann conseguiu fugir da prisão e se livrou dos tribunais, se abrigou em Buenos Aires na Argentina, com o nome de Ricardo Klement, com um falso passaporte feito pelo comitê da cruz vermelha. Eichmann ficou um certo tempo sem

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