RESENHA DO SAUDE NO BRASIL
O filme conta a história da saúde no Brasil e logo no começo no século XX surgi uma epidemia de doenças infecto contagiosa em várias capitais do país, sendo elas meningite, varíola, febre amarela, cólera, entre outras. E neste momento o povo mais carente não tinha hospitais públicos para serem atendidos, sendo necessário disputar um atendimento nas unidades filantrópicas mantidas pela igreja ou curandeiros.
Alguns anos depois entra em vigor a lei da vacina obrigatória contra varíola, onde teve uma revolta popular contra a imposição militar. Um ponto curioso desta parte da história é o fato do governo usar a força militar bruta para convencer as pessoas a tomarem a vacina, ao invés de explicar para a população quais eram os benefícios do medicamento. E isso acabou sucedendo, entre outros fatores.
A revolta também estava ligada a medida da higiene da época de expulsar da cidade as pessoas mais pobres e doentes que moravam em cortiços, sendo marginalizados para as vilas e favelas nos morros. Mesmo com a “limpeza” aparente da cidade, a doença continuou e isso foi determinante para que houvesse mudança de postura em relação às campanhas de vacinação e outras ações de saúde na época.
Surgi também à gripe Espanhola no Brasil que matou milhares de pessoas, com a greve operária em São Paulo que ficou nas mãos dos grevistas.
Foi na Era Vargas, na década de 1920, em que a população trabalhadora, após várias greves e manifestações, consegue ter a saúde como uma reivindicação atendida por meio do instituto de aposentadoria e pensões (IAPM). A partir daí que o trabalhador conseguiu, num primeiro momento, ter acesso aos serviços de saúde, tendo que fazer uma contribuição financeira compulsória na folha de pagamento. Porém, esta iniciativa excluía a população pobre que não trabalhava de carteira assinada e o trabalhador rural.
De 1930 a 1945 São Paulo se levanta para combater Getúlio Vargas, exige a constituição prometida em 1930.