Resenha do livro de Ducca Leindecker

924 palavras 4 páginas
O menino que pintava sonhos é uma história sobre ilusões e verdades. Ou verdades e mentiras, se nos apegarmos às duras lições da realidade. Duca escreve com raro talento para o público jovem. E estando na mesma frequência, ele comove e emociona com suas histórias que são simples por um lado, mas ao mesmo tempo têm um infinito emaranhado de significados. Veja o caso de Jules. Ele vive uma vida pouco comum, num cotidiano difícil, se defendendo das tragédias, dos dramas familiares e dos percalços do dia a dia. Mas Jules tem que sobreviver. E ele faz a sua opção, como você verá nesta história que vai prendê-lo da primeira à última página. E vai mostrar que, se há um lado sombrio na vida, sempre haverá uma porta aberta para a esperança.
Ivan Pinheiro Machado - Editor
O menino que pintava sonhos

“Eu não poderia ter terminado o ano lendo outro livro. Eu realmente não sabia o que esperar. Eu gostei do título, o autor é um músico incrível e isso, me fez ter vontade de lê-lo.
Mesmo em minhas pesquisas sobre o livro não encontrei muita coisa, um resumo ou uma simples sinopse. Dei um passo, sem ver o caminho.

E tomei um caminho lindo. Não tem outra forma de descrevê-lo. Não se deixe enganar pelo início meio cinza e até confuso, aos poucos tudo vai tomando seu lugar.
Foram 150 páginas diretas, sem cerimônia. O livro se desenrola sem detalhes, como o tempo que, as vezes, nos faz perder de ver a beleza das coisas.

O livro fala da transição de um menino para um homem. De sonhos que se perdem com o tempo e de como nossa visão de mundo altera toda nossa realidade.
Jules, um homem, um menino, com sonhos de ser um grande artista que leva a vida com um sorriso leve. Que não perde a esperança e a fé nos seus sonhos.

Não tem como não se identificar. Pensar na infância, em nossos sonhos, nas mudanças e no futuro que um dia imaginamos. Não tem como não ficar triste e ao mesmo tempo ter esperança. Não tem como não sorrir e não sonhar.

É até engraçado terminar de lê-lo

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