Resenha do livro cinema moderno-ismail xavier

Resenha do livro “Cinema Brasileiro Moderno”-Ismail Xavier.

O autor, Ismail Xavier, envolve dois textos característicos de dois movimentos de grande importância no cenário brasileiro e mundial. O primeiro, Revisão crítica do cinema brasileiro – 1963, de Glauber Rocha e Cinema: trajetória no subdesenvolvimento – 1973, de Paulo Emilio Salles.
Dez anos desagregam os dois textos e ele fala das suas diferenças e semelhanças. “No Glauber Rocha de 1963, a tônica envolvia ruptura, conforme o balanço histórico;Com o Paulo Emilio,dá-se prioridade a continuar uma tradição. Em suma, Glauber queria uma mudança, Emilio via como algo negativo o fim de uma era.
Na década de 70 foi uma época de grande produção do cinema brasileiro.Houve muito incentivo a certas obras, como filmes de contexto histórico e de artistas que haviam morrido, tiveram um financiamento e não foi censurado pela ditadura militar. O cinema novo teve relação com o mercado, de formas distintas, tal como a chanchada nos anos 40/50, apesar do atraso econômico. A rompimento definitivo deste ciclo, segundo Ismail Xavier,se deu no fim dos anos 80. O começo dos anos de 1950 e 1970, entre todas as polêmicas, criou uma convergência entre o sistema dos autores,com relação aos filmes de baixo custoo e uma nova linguagem. Isto é um ponto semelhante entre dois momentos diferentes , porém em harmonia com a originalidade, segundo Ismail. Ele faz um leve percurso na história do cinema mundial, falando de nomes como Gadard, fazendo relação de maio de1968 com o conceitode cinema e sua desagregação no Brasil. Também cita a “câmera na mão”,além do experimentalismo no Cinema Marginal. São englobados no “pré-64” fatores como Cinema, literatura, música, fome, religião, violência e questão de identidade. Depois do golpe militar,esse movimento fica para trás, por um sentimento de pressa e ajuda da Revolução,tendo como exemplo Macunaíma e também por uma ambigüidade nas críticas em algumas críticas.Assim sendo, o Cinema