Resenha do filme Shrink - O terapeuta

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Resenha:
Shrink - O Terapeuta O filme traz como cenário, Hollywood, e trata da história do Dr. Henry Carter, um renomado psicólogo de celebridades. Ele é autor de livros, um deles Carter aponta como sendo “a sua receita de Felicidade”, o qual ele está gravando como um livro de áudio. Dentre os clientes do Dr. Carter estão: Jeremy, um escritor que se mostra descontrolado e inseguro; Kate Amberson, uma atriz famosa; Patrick, um produtor obsessivo compulsivo, entre outros. Cada um deles com seus problemas, angústias, vícios, medos e seus dramas existenciais. Nem mesmo Carter escapa desses problemas, logo no início do filme pode-se notar que ele é um homem com problemas pessoais, cheio de vícios o que o tornam uma pessoa deprimida. Muitas vezes, sua companhia é o seu cachorro, ele não dorme em sua cama de casal, desde o suicídio de sua esposa, sempre dorme em um sofá ou em um divã, e do lado do sofá sempre há uma garrafa de bebida, sendo que o álcool não é a única droga consumida por Carter. Ele vive em grande tristeza, e o usa a maconha muitas vezes para ficar alheio à dor e ao que acontece ao seu redor. Quando Carter passa por uma péssima fase, na qual ele está desiludido com sua carreira e mais ainda com sua vida pessoal, a ponto de querer, numa entrevista, declarar-se uma fraude, o seu pai, que também é psicólogo, encaminha para ele Jemma, uma jovem problemática, comum, sem nenhum envolvimento com celebridades, cuja mãe também cometeu suicídio. Jemma, de alguma forma, acaba por tornar-se uma saída para o problema de Carter por assim dizer, já que ele, ao lidar com o dilema que Jemma está vivendo, tem que encarar seus próprios problemas. O filme mostra uma sociedade psicologicamente abalada; pessoas que acham que a vida perdeu o sentido; pessoas influentes, celebridades, que muitas vezes, pessoas “comuns”, imaginam que não tenham problemas. De alguma forma, o filme nos questiona se Carter ajuda mesmo seus pacientes, ou se são os pacientes

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