Resenha do filme "mera coincidência"
Professor: Boanerges Balbino Lopes Filho
Disciplina: Processo da Informação I
Aluno: Leonardo Alves dos Santos - 2° Período
Vende-se: verdade
O filme Mera Coincidência, de direção de Barry Levinson e estrelado por Dustin Hoffman e Robert de Niro, traz a temática da influência do poder da mídia na desconstrução de uma imagem negativa de uma pessoa, no caso do filme, do presidente dos Estados Unidos.
Há apenas 11 dias das eleições, o presidente e candidato à reeleição envolve-se em um escândalo sexual. Imediatamente, sua assessora de imprensa, Winifred Ames (vivida por Anne Heche) tem a difícil missão de solucionar o caso e impedir que o presidente perca as eleições. Para isso, Winifred contrata um dos grandes profissionais de marketing dos Estados Unidos, Conrad Brean (interpretado por Robert De Niro) para que, juntos, possam traçar alguma estratégia de rápido efeito para abafar o escândalo. A solução encontrada foi a de criar uma guerra fictícia na Albânia que o presidente se encarregaria de acabar, para desviar a atenção dos órgãos da imprensa e dos cidadãos que estavam focados nas eleições presidenciais. A escolha da Albânia foi algo aleatório, pois para Conrad era um país neutro e que não apresentava perigo algum de contra-reação.
Mas não bastava soltar essa mentira na mídia. Era preciso construir um espetáculo que fizesse as pessoas acreditarem realmente na guerra e não é à toa que eles escolhem a dedo Stanley Moss (personagem de Dustin Hoffman), produtor de Hollywood para fazer daquela grande mentira uma verdade irrefutável nos moldes cinematográficos. É criado até uma matéria em estúdio de uma atriz interpretando uma garota albanesa com um gatinho na mão para parecer estar fugindo de um possível ataque americano. Imagens estas que sofrem edições para dar um tom mais trágico ao fato criado.
A grande discussão que o filme traz é a respeito da influência