Resenha do Capito I - O Suplicio - O Corpo dos Condenados

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Resenha do capitulo I – O Suplício – O Corpo dos Condenados

Logo no começo do capitulo “O Corpo dos Condenados”, Foucault Exemplifica dois tipos de punições, o primeiro baseado em suplicio e tortura de forma a aniquilar o acusado. Já o segundo baseia-se na administração de tempo, de forma a reeducar o acusado. Os dois tipos de punição não são para os mesmos crimes, contudo nos revelam com clareza cada tipo penal. No inicio do Capitulo, o suplicio é bastante explicitado, na narrativa do caso de “Damiens” um jovem parricida (Acusado de Matar o Pai) em 1757. Ele foi condenado a pedir perdão em frente a principal igreja de Paris, foi cortado nos mamilos, braços e pernas, depois foi colocado sobre seus ferimentos, uma mistura de chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre. Logo depois seu corpo foi amarrado e puxado por quatro cavalos, o que ocasionaria no desmembramento do seu corpo, mas os cavalos não eram de tração, então foi necessário colocar mais dois cavalos, e mesmo assim ainda tiveram que cortar as junções de seus braços e pernas com o tronco para se conseguir o tal desmembramento, depois os membros e corpo foram jogados ao fogo, reduzindo sua existência a cinzas.
Logo após a narrativa do suplicio, o texto cita o seguinte regulamento redigido para a casa dos jovens detentos de Paris, onde se demonstra um mecanismo de utilização do tempo do condenado:

Art.17. O dia dos detentos começará às seis horas da manhã no inverno, e às cinco horas no verão. O trabalho há de durar nove horas por dia em qualquer estação.
Duas horas por dia serão consagradas ao ensino. O trabalho e o dia terminarão às nove horas no inverno, às oito horas no verão.

Art.18.Levantar. Ao primeiro rufar de tambor, os detentos devem levantar-se e vestir-se em silêncio, enquanto o vigia abre as portas das celas.
Ao segundo rufar, devem estar de pé e fazer a cama.
Ao terceiro, põem-se em fila por ordem para irem ã capela fazer a oração da manhã. Há cinco

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