Resenha do CANTO I de A ODISSEIA

RESENHA DO CANTO I – “A ODISSEIA” DE HOMERO

O Canto I de A Odisseia tem início com Homero suplicando a Musa para cantar a aventura do herói multifacetado Ulisses, que passou por tantos lugares e conheceu vários povos distintos, sofreu com a angústia no coração de preservar a vida e retornar a Ítaca para reencontrar sua amada Penélope e seu filho Telêmaco. Ulisses estava retido na gruta de Calipso, que almejava Ulisses para seu marido, a causa de tanto sofrimento por Ulisses é o impecílio de Poseidon que impede a sua volta, pois, Odisseu havia cegado seu filho o ciclope Polifemo. Os deuses reunidos no Olimpo, lamentam a situação de Ulisses, e na ausência de Poseidon discutem a questão. Palas Atena interfere, pedindo para que Zeus autorize o retorno de Odisseu, ela alega que sem o apoio de outros deuses Poseidon não pode levar adiante sua vingança. Atena consegue o consentimento de Zeus, sendo assim fora tomar providências para que o retorno acontecesse. Palas ordena Hermes falar com Calipso para libertar o Odisseu. Após tomar as medidas cabíveis para a situação, Atena vai até Ítaca, a fim de convencer Telêmaco a sair em busca do pai, quando chega no vestíbulo de Odisseu, Palas se depara com com os pretendentes a mão de Penélope jogando gamão e tomando água com vinho em crateras, um verdadeiro banquete nas mesas que outrora eram Ulisses. Telêmaco recebe cordialmente Palas Atena, levou-a a sentar em uma cadeira forrada com linho e debaixo um escabelo para os pés. Uma serva trouxe água num gomil de ouro despejando sobre uma bacia de água, a fim de lavar as mãos de Telêmaco e Palas, o jantar destes era regrado a carnes variadas, pão e vinho. Fica claro nesta passagem é a hospitalidade ou “Xenia”, comum do povo grego. Atena diz a telemaco que os deuses negam o retorno para Odisseu; ele ainda não morreu mas está retido em alto mar. Atena evoca a semelhança física de Odisseu e Telêmaco falando das similaridades entre a cabeça e os belos