Resenha de tcs ii texto: vigilância da saúde no espaço de práticas da atenção básica de cátia martins oliveira e ângela oliveira casanova.

Resenha de TCS II
Texto: Vigilância da saúde no espaço de práticas da atenção básica de Cátia Martins Oliveira e Ângela Oliveira Casanova.

Esse artigo é de extrema importância para o conhecimento de como tem sido feita a articulação do SUS na atualidade e como tem sido seu desenvolvimento. É interessante notar que ele apresenta como foco a Vigilância em Saúde como forma de melhor adequar o SUS às necessidades da população brasileira. Inicialmente é válido que os modelos assistenciais vêm sendo implementados e é realmente importante questioná-los para se ter bons resultados na implementação de um modelo de saúde benéfico à população. É feito uma crítica inicial no texto a respeito dessa baixa efetividade na prestação de serviços da saúde por ainda haver uma divergência nos atendimentos, como é no caso do modelo médico-assistencial-privatista que é totalmente diferente do modelo assistencial-sanitarista. Assim, nota-se que há de se rever a lógica tradicional para que se tenha uma saúde mais humanizada e resolutiva. A vigilância em saúde é pautada em três bases: território, problemas e práticas em saúde para ser realmente efetiva. Dessa forma, a territorialidade deve orientar a organização da atenção básica com mapeamento que facilite a visualização do espaço, suas reais necessidades, particularidades e população para uma cobertura mais unânime. Porém é necessário considerar que esse território está em constantes mudanças e que a territorialização é um meio de se estabelecer vínculo entre os serviços de saúde e a população. Pode-se assim, conhecer realmente quais os reais problemas da comunidade, quando se entende o processo de organização e cultura do local, dando poder de fala à população, que deve ser ouvida para se estabelecer uma relação positiva. Outra falha do sistema de saúde vigente apontada no texto, é a percepção da doença e não do doente, da falta de integralidade, e da perda muitas vezes, da oportunidade de se realizar prevenção de agravos.