Resenha de beethoven

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADE
CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA
HISTÓRIA DA MÚSICA II

PAULO SÉRGIO SOUSA COSTA
RESENHA DO LIVRO BEETHOVEN E O SENTIDO DA TRANSFORMAÇÃO

Fortaleza
Julho/2011
Beethoven evoluiu de duas formas, a primeira em relação aos seus predecessores e por outro lado a respeito de sua própria produção musical. É analisado no livro o que Beethoven traz de novo nos gêneros sonatas, fugas e sinfonia e em que se distância o compositor de seus mestres.
O livro divide as obras de Beethoven em três períodos: o primeiro desenvolveu a arte da sonata sobre influência de Mozart, no segundo é percebido características de Haydn nas suas sinfonias e por último percebemos sua composição mais relevante, a grande fuga, mostrando uma ruptura com a tradição predescedente.
O autor mostra de inicio que o compositor tratado em seu livro foi um revolucionário de seu tempo, o que vem como um argumento que explica por que em sua terceira fase Beethoven retoma um gênero que ganha seu apogeu em Bach, sendo considerada sua obra prima. Vale ressaltar que em seu tempo essa obra não era assim reconhecida, talvez por Beethoven n ao manter conexões com compositores de sua época.
Quando olhamos o livro em geral já percebemos qual fase é considerado mais importante para o autor. Temos três capítulos dedicados a análise da terceira fase desse gênio chamado Beethoven, em quanto as outras fases são abordadas em dois capítulos.
Assim como o autor, percebo um compositor com sua visão de mercado, se é que posso usar essa denominação para a época de Beethoven. Em sua primeira fase ele percebe que para ganhar prestígio ele tem que fazer música que seja “consumida” e não o que sua capacidade podia formular. Percebemos nesse momento uma música repleta de características mozartianas. Beethoven se utiliza da forma sonata que é base de todo o classicismo, inicialmente com três movimentos e posteriormente com quatro,