Resenha Crítica - O cheiro do ralo - Olho eviscerado

663 palavras 3 páginas
Camila Katheryne Santos Cangussu
Guilherme Augusto Duque e Silva Costa
Larissa Fernandes Durães

Projeto Orientado em Humanidades II

MONTES CLAROS – MG
JUNHO/2013

Camila Katheryne Santos Cangussu
Guilherme Augusto Duque e Silva Costa
Larissa Fernandes Durães

RESENHA CRÍTICA

Trabalho apresentado como um dos instrumentos de avaliação da disciplina Projeto Orientado em Humanidades II, do 5o período do curso de Engenharia de Sistemas da Universidade Estadual de Montes Claros, sob orientação da professora Thaise Diaz.

MONTES CLAROS – MG
JUNHO/2013

Resenha Crítica sobre o filme “O Cheiro do Ralo” e o texto “Olho eviscerado”

O poder é afrodisíaco. O cheiro me dá poder, o cheiro e o olho.
Lourenço Mutarelli

No filme “O cheiro do ralo”, temos o protagonista como retrato da sociedade atual. Lourenço é um homem solitário que trabalha com compra e venda de objetos usados, bugigangas cheias de histórias pessoais, que faz com que o protagonista se sinta poderoso, onipotente sobre aqueles que se humilham e são humilhados diante do seu pseudopoder, pseudopoder usado para permitir a entrada de cada personagem em cena. Ele entra. Ele sai. Tal fato pode ser comparado com a globalização e o neoliberalismo, em que o poder e o dinheiro são usados para “coisificar” o homem, tratar as pessoas como objetos, como mercadorias. Vê-se uma incessante busca do protagonista por sua identidade. Lourenço não gostava da mãe, nem conhecia seu pai. Por isso, busca incessantemente o seu “eu”, a sua identidade. Nessa busca tenta recompor o seu pai, através de um olho de vidro (olho que tudo vê) e uma perna mecânica (da segunda

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