Resenha Crítica: O acolhimento e a Estratégia de Saúde da Família
A autora refere que ainda nos dias de hoje o sujeito é percebido somente no âmbito da doença, ou seja, ele não é visto através de um conjunto de interesses e para a ocorrência da renovação do modelo é preciso mudar o foco, passando a vislumbrar o sujeito não só no individual, mais também no coletivo.
Desta forma, a autora aponta o acolhimento como uma possível estratégia no processo de mudança da organização do serviço, uma vez que tal perspectiva aponta para uma lógica de alteração das relações existentes entre profissional de saúde e usuário, e entre os próprios trabalhadores da área, estabelecendo que esse processo deve ser realizado por todos os trabalhadores de saúde e por todos os setores do atendimento ao usuário, resignificando a relação profissional/usuário.
Nessa perspectiva, a autora acrescenta que para a Política Nacional de Humanização o acolhimento é encarado como uma “atitude de inclusão”, ou seja, o processo de acolhida vislumbra atender o usuário em uma perspectiva de resolutividade e responsabilização, buscando estabelecer uma articulação se necessário com outras políticas.
Ainda assim, conforme Sucupira a humanização e o acolhimento na vida diária das unidades de saúde encontram inúmeras dificuldades para execução, já que em muitos casos o acolhimento se confunde com a dialogicidade da triagem, por parte dos profissionais, sendo realizado em uma sala especifica, ou na